quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

TIM é multada em R$ 1,78 milhão por cortar celulares do governo

O Procon multou a Tim em R$ 1,78 milhão por descumprimento ao Código de Defesa do Consumidor. Na 'Escolinha de Governo' da terça-feira passada (6), Requião esbravejou contra a operadora de telefonia móvel. Segundo ele, os celulares da Casa Civil e da Casa Militar foram cortados pela pela TIM no dia 31 de dezembro. Ao pedir esclarecimentos à operadora, o Governo Estadual foi informado do não pagamento de uma dívida. As linhas foram religadas, mas o serviço foi novamente interrompido na segunda-feira (5). A Tim já foi notificada sobre a multa e tem prazo legal de dez dias, a partir da chegada do documento, para pagá-la ou apresentar recurso de defesa. (Paraná online) Leia mais

Um comentário:

  1. O que não está claro é se o Governo do Estado PAGOU ou NÃO pagou contas vencidas. O de que tenho notícia é que na realidade o Governo deixou de quitar algumas contas. Numa economia de livre mercado como a nossa, não há desculpa para um governo inadimplente.
    Por outro lado, não tenho celulares, não assino com nenhuma operadora. Perdi a confiança há muito tempo naquela gente, por debitarem ligações não efetuadas e se recusarem de forma insistente em prestar informações sobre as contas.
    Anos atrás, o atendente do serviço de "atendimento" (?) ao cliente simplesmente me respondeu que EU é que tinha de explicar a origem das lições que eu fazia, embora eu insistisse que no referido período não tinha efetuado ligação alguma.
    As operadoras de telefonia, celular ou fixa, são useiras e vezeiras nessa prática daninha de impor seu modus operandi. Resquício, claro, de um tempo em que não tinham concorrentes e ditavam unilateralmente as normas de operações. Havia contratos, por exemplo, que determinavam que "a operadora poderá alterar estas normas a seu exclusivo critério etc. etc. etc.".
    Foi em virtude disso que surgiu a palavra mágica que abre e fecha portas ao sabor do gosto do cliente: CANCELA.
    O que uma operadora mais teme é essa palavra. Os Procons já se provaram ineficientes e, no caso do Governo do Estado do Paraná, como se trata de GOVERNO, a palavra CANCELA funciona como uma guilhotina. Nós consumidores comuns não temos outra força além desta palavra, mas ainda assim estamos sujeitos à desídia de funcionários de operadoras que não dão a menor atenção e se recusam a tomar providências.
    Outro detalhe: a melhor forma de acabar com essas situações contrárias às regras de mercado é pulverizar as operadoras, impor-lhes padrões operacionais que as impeçam de se associarem, fundirem-se. Coisas como a Brasil Telecom e Oi não poderiam nunca ter acontecido, porque atinge no cerne o princípio da livre concorrência. O governo Lula, remando contra a corrente da sensatez, autorizou a fusão das duas empresas, sabe-se lá em nome de que interesses DENTRO do governo dele, notoriamente centralista e predador.
    Por outro lado, não temos como utilizar serviços de telefonia de empresas como a Embratel. Aqui em Curitiba, ela não tem central de operações e ficamos atrelados a apenas duas operadoras de telefonia fixa.
    No momento, a que melhor atende o cliente no Paraná é a GVT e têm sido raros os motivos de queixa. Não é puxa-saquismo, mas por ser bastante regionalizado o serviço, ela consegue manter padrões de qualidade que, no Paraná, a Brasil Telecom vem deixando de lado há tempos.

    Zé do Coco

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