quarta-feira, 22 de outubro de 2008

E agora, Luiz Inácio?

O governo brasileiro aderiu de cabeça à saída Gordon Brown - primeiro-ministro britânico - para a crise financeira global. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem uma MP (medida provisória), publicada hoje no "Diário Oficial", que autoriza os bancos públicos brasileiros, a Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, a adquirirem participações em instituições financeiras no pais sem passar por um processo de licitação. Ou seja, a MP autoriza os bancos públicos brasileiros a estatizarem instituições financeiras brasileiras que estejam em dificuldades. A MP é ampla, composta de sete artigos, e inclui todo tipo de instituição financeira: seguradoras, instituições previdenciárias, empresas de capitalização, etc. A medida provisória também autoriza o Banco do Brasil e a Caixa a constituírem bancos de investimentos e subsidiárias no exterior. Essa medida também autoriza o Banco Central do Brasil a negociar papéis de outros BCs do mundo todo ("swaps"). O avanço da crise financeira global levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a admitir ontem que, caso a crise financeira mundial atinja o Brasil com mais força, poderá haver corte dos investimentos da União previstos nos orçamentos dos ministérios. No entanto, apesar das medidas já adotadas, o presidente voltou a descartar a adoção de um pacote.(Folha online)
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"As divisões dentro da equipe econômica acentuam a sensação de falta de rumo, de hesitação. É verdade que o cenário está incerto demais para criar convicções sobre o que fazer. E agir errado pode ser ainda mais danoso do que não agir. "(Sérgio Malbergier é editor do caderno Dinheiro da Folha de S. Paulo em 16/10/08).

Um comentário:

  1. A palavra-chave, Soraia, é "estatização". Eles são loucos por uma estatização, para garantir emprego para os membros da quadrilha.

    Zé do Coco

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