sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Feijão sobe e impede nova queda

Depois da queda em agosto, o preço da cesta básica voltou a apresentar uma elevação em setembro. A alta de 0,53% aumentou o preço da cesta para R$ 202,35. Com esse valor, Cascavel é a cidade com o 9º preço mais caro entre as capitais. O Município foi na onda contrária da maioria das cidades onde a pesquisa é feita. Foi registrada uma diminuição no valor médio do conjunto de produtos pesquisados em 14 cidades. Além de Cascavel, foi registrada alta em Florianópolis (2,04%) e Rio de Janeiro (0,42%).A surpresa negativa no período foi a carne, que apresentou um aumento de 3,24%. “Esse aumento no preço da carne foi uma surpresa. Ela tinha caído bastante no mês anterior [agosto] e a expectativa era de que se mantivesse”, diz Alberi Antonio Daubermann, economista e coordenador da pesquisa. A elevação se deve a ajustes de mercado. “Os ajustes nos preços das promoções que foram feitas colaboraram com esse índice”, explica Alberi. No entanto, a principal elevação de setembro foi no feijão. O produto aumentou 5,19% devido à falta de produto no mercado. “Houve uma boa colheita, mas não foi suficiente para abastecer o mercado”, afirma o economista. E a previsão para o preço do produto não é nada boa para os consumidores. “O feijão deve permanecer nesse patamar. Não deve voltar a R$ 2 [o quilo] que estávamos acostumados”, alerta Alberi. Por outro lado, alguns produtos apresentam quedas significativas. O preço da farinha de trigo diminuiu 8,1%, graças a medidas do governo. “A facilitação do governo com a eliminação de alguns impostos que incidiam sobre o produto ajudou. Também diminuíram as dificuldades para a importação de farinha da Argentina”, diz o economista. O óleo de soja faz parte da lista de produtos mais baratos, com uma queda de 6,58% no preço no mês. “A soja teve uma baixa no mercado mundial, o que reflete no óleo”, conta Alberi. Já o bolso dos consumidores ainda não sente os reflexos da baixa nos preços desses produtos. Para o pecuarista César Capra, o alto preço da carne não tem explicação. “Nos últimos 30 dias a arroba do boi está em baixa. O produtor e o consumidor são as pontas mais fracas e acabam pagando a conta”. Ele afirma que o preço salgado não é exclusividade da carne: “Está tudo mais caro” (Fonte: Jornal Hoje)
A maneira que encontro de manter a aquisição de alguns produtos é aproveitando as promoções e trocando algumas marcas por outras mais baratas. Se o consumidor não levar para casa determinados itens, possivelmente haverá uma queda induzida de preços. Agora, sem feijão, a mesa do brasileiro parece um ser alienígena. Não dá.

2 comentários:

  1. Isso se deve ao fato de os sujeitos que criam impostos não terem de se preocupar em ir à feira. O povo sustenta essas pessoas perfeitamente dispensáveis cuja única finalidade é viver às custas do esforço alheio.

    Zé do Coco

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  2. Quanto ao preço da carne, a elevação do preço tem uma explicação sim, e bastante simples: ganância. Alguns dos maiores frigoríficos estão apostando no pior em termos de crise mundial e querendo tirar a diferença em cima do povo brasileiro.
    O povo tem uma solução: fechar a boca daquela bolsinha de moedinhas e gastar o dinheiro com sucedâneos.
    Aí os frigoríficos levarão bordoada de todos os lados, porque não venderão lá fora e o povo se habituou a comer outras coisas aqui dentro de casa.
    Esta é a teoria. Resta saber se o povo vai acordar para o fato de que o dinheiro está dentro de seus bolsos e não vai para o dos frigoríficos...
    Mas, como você está diretamente ligada aos meios de comunicação, poderia lançar pequenos lembretes quando pintar algum debate sobre a crise interna do País.
    Quer um exemplo? Ao invés de comprar um quilo de carne moída, a comadre lá na cozinha compra proteína texturizada de soja e mistura com meio quilo de carne moída, tempera a gosto e refoga tudo junto. Ninguém precisa saber que a maior parte do rango é soja.
    Nem o Nikko, o meu cachorro vira-latas policial-secreto, não notou a diferença...

    Zé do Coco

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